Memória Grenal: O solucionático e maravilhoso Dadá

Dadá Maravilha foi campeão brasileiro em 1976 pelo Inter

Foto: Sport Club Internacional

“Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha.”, nenhuma frase seria mais adequada para começar a falar sobre Dadá, autor da aspa, apesar da utilização da terceira pessoa. Em 4 de março de 1946, na cidade do Rio de Janeiro, nasceu Dario José dos Santos. Jogador, artilheiro e frasista, Dadá se tornou um dos maiores personagens da história do futebol brasileiro. Fez por tal, tornando-se um dos maiores jogadores da história de grandes do futebol brasileiro, como Sport e, principalmente, o Atlético Mineiro, sendo o segundo maior artilheiro da história da equipe de Belo Horizonte, atrás apenas de Reinaldo.

Dadá foi um verdadeiro andarilho da bola, passando pelas 5 regiões brasileiras em sua carreira. No Rio Grande do Sul, atuou apenas pelo Inter, passagem curta, mas que deixou saudades.  Jogou pelo Colorado mais de 60 jogos, marcando, aproximadamente, 34 gols, sendo o centroavante da histórica esquadra colorada campeã nacional em 1976, junto com Manga; Cláudio, Figueroa, Marinho e Vacaria; Caçapava, Falcão e Batista; Valdomiro e Lula, treinada pelo saudoso Rubens Minelli.

Pela Seleção, Dadá foi campeão do mundo em 1970, sendo opção para Zagallo no banco de reservas, como substituto de Tostão, seu rival em clubes. No geral, Dadá não brilhou com a Amarelinha, tendo poucas oportunidades e marcando menos tentos que o costumeiro.

Dadá é o quarto maior artilheiro do futebol brasileiro, de acordo com contagens confusas, com 926 gols, ficando atrás de Romário, Pelé e Friedenreich, que adotaram contagens tão bagunçadas quanto as do Beija-Flor. Além de artilheiro nos gramados, Dadá brilhou e brilha até os dias atuais com um microfone na mão, sendo um dos primeiros “bad boys” do futebol brasileiro, dispondo ao público frases como: “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol.”; “Pelé, Garrincha e Dadá tinham que ser currículo escolar.”; “Não venham com a problemática, que eu tenho a solucionática.”; “Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área.” e “Chuto tão mal que no dia em que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol.”

Após tentar uma carreira de pouco sucesso como treinador, Dadá seguiu a vida de comentarista, trabalhando em diversas emissoras, estando atualmente na TV Alterosa, de Minas Gerais, representando o Altético Mineiro em debates.

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