
D'Alessandro entre Luiz Carlos Reche e Flávio Dal Pizzol após entrevista exclusiva à Rádio Grenal.
Foto: Rádio GrenalPor Redação Rádio Grenal | 1 de maio de 2025
Ídolo histórico do Internacional e atual diretor esportivo do clube, Andrés Nicolás D’Alessandro concedeu nesta quarta-feira (1º) uma entrevista exclusiva à Rádio Grenal. Com mais de 500 jogos e títulos como a Libertadores e a Sul-Americana, D’Ale agora atua nos bastidores como elo entre elenco, comissão técnica e diretoria. Durante a conversa, ele comentou bastidores do clube, sua nova função e o momento do time na temporada.
Sobre o desempenho do time e a importância do título do Gauchão, D’Alessandro destacou o papel de recuperar a liderança em casa: “Temos que mandar na nossa aldeia. Tentar ganhar aqui primeiro pra depois ganhar fora. Tínhamos perdido terreno aqui. Precisávamos recuperar e era um momento chave. Sempre vai ter valor.”
Quando questionado sobre o futebol colombiano, ele falou sobre a velocidade e força dos adversários, destacando a importância de se adaptar ao estilo de jogo: “Futebol colombiano é um futebol de velocidade. São fortes fisicamente e velozes. Temos o Carbonero que também tem essa característica. Vamos ter que ser inteligentes para ganharmos deles.”
Sobre Alan Patrick, D’Alessandro fez questão de ressaltar a habilidade do meio-campista, algo que ele próprio não tinha: “O Alan Patrick tem algo que eu não tinha: O controle com a bola embaixo da sola. Isso de esconder a bola é muito difícil. Eu não tinha isso.”
A conversa também abordou a situação financeira do clube, com D’Alessandro reconhecendo as dificuldades do futebol brasileiro, mas defendendo uma postura responsável: “Não tem time que não tenha dívida no futebol brasileiro. Vemos problemas muito maiores em outros clubes. Temos plena consciência do nosso orçamento, e não queremos fazer loucuras.”
Quando o assunto foi a convocação de Alan Patrick e Vitão para a Seleção Brasileira, D’Alessandro foi claro e elogioso: “Sim, está merecendo (Alan Patrick na Seleção Brasileira). Vitão também. Acho que ele é o melhor zagueiro do Brasil.”
Em relação ao seu retorno ao clube como dirigente, D’Alessandro fez questão de destacar o papel do presidente Alessandro Barcellos nesse processo: “O pai da criança é o presidente. Se o presidente não quisesse eu não teria vindo. Foi uma construção dele com o Roger.”
Por fim, ao falar sobre a competitividade do futebol brasileiro, D’Alessandro considerou que, apesar de Palmeiras e Flamengo estarem no topo, o Inter também tem potencial para brigar pela liderança: “É difícil cravar, mas Palmeiras, Flamengo… Acho que o Inter entra como uma terceira força. Corinthians agora com Dorival pode reagir também.”
Com sua experiência, D’Alessandro segue como uma peça-chave nos bastidores do Internacional, com a missão de fortalecer ainda mais o clube e preparar o time para os desafios que estão por vir.
Para mais detalhes sobre a entrevista de D’Alessandro e suas visões sobre o Inter, confira a matéria completa aqui.
* Por supervisão de: Marjana Vargas