Diego Souza revela hérnia inguinal, dificuldades para treinar e cirurgia após a temporada

Jogador também falou sobre as dificuldades da temporada, troca de comando, problemas para manter o peso e declarações de Tiago Nunes.

Foto: Rádio Grenal

O centroavante falou em entrevista exclusiva à Rádio Grenal e relevou, em primeira mão, que está com uma hérnia inguinal do lado direito, e vem tendo dificuldades físicas por conta disso. “Poucos sabem, mas venho a um ano e meio com uma hérnia que me incomoda muito, às vezes treino com muita dor. Estou esperando a gente subir, para parar e poder fazer a cirurgia. Aí paro para pensar se vou jogar mais um ano ou não.”, relevou o atacante.

O jogador complementou: “Tenho uma hérnia inguinal. É um ponto que incomoda para tudo. Não posso treinar muito forte, fazer muita força na academia. Tento compensar de uma forma ou outra, mas isso faz com o que eu perca um pouco de força. (…) Tudo que a gente passou ano passado, não poderia ter virado às costas. Mesmo com esse tipo de dor, essa dificuldade, a gente vai lutar e se Deus quiser, subir. Quando isso acabar, consigo fazer o que eu preciso.”

Diego Souza falou também tratou de falar sobre os supostos problemas com peso que vem enfrentando, e sobre as críticas que recebe em relação a isso. “Sou um cara muito forte, meus ossos são fortes. Esse ano sofri um pouco mais, sofri com 3 lesões. Nunca consegui estar na ponta dos cascos. Faz muita diferença você não conseguir estar totalmente 100%. (…) Realmente, com 37 anos, o peso é uma coisa mais complicada. Fui deixando de treinar, por algumas situações, e não pude estar 100% empenhado como estive na pré-temporada. Fomos fazendo tudo que podíamos.”. O atacante ainda completou: “Eu vou dar o que posso ajudar sempre, vou dar o meu melhor. Muitas vezes não consigo ajudar da melhor maneira possível, mas o que eu posso fazer eu tenho feito”.

A troca no comando técnico do Grêmio também foi assunto da entrevista exclusiva concedida ao repórter César Fabris.  O centroavante, autor de 17 gols na atual temporada, deu a sua visão sobre o trabalho do Roger e a mudança para Renato Portaluppi: “É muito difícil falar se era necessário. Roger é uma pessoa incrível, merece todo o respeito do Mundo. A pressão para esse ano é muito grande. A gente vinha conseguindo vencer dentro de casa. Tivemos um rendimento inesperado e aí a torcida pegou no pé, e houve a troca. Para um cara totalmente ambientado, da casa, que traz um pouco mais de tranquilidade para os jovens”.

Além disso, Diego abordou uma polêmica criada pelo ex-técnico do Grêmio, Tiago Nunes. O profissional, em entrevista ao Canal do Duda Garbi, disse que os atletas do Tricolor jogavam futevôlei para complementar os trabalhos de preparação física. Segundo o jogador: “Não sei qual foi a entonação dele na resposta. Mas, sem dúvida, ficou muito chato para todo mundo. Até porque, futevôlei a gente brinca esporadicamente. E gosto muito disso, é um lazer. Ele pega um elenco de muita qualidade, uma geração de jogadores vitoriosos. E parece que a gente ia pro Grêmio para brincar. Complementar a preparação física? Ele era que dava o treino. Como iríamos complementar, só se o treino fosse muito ruim. Não tem nada a ver uma coisa com outra”.

O atacante, no entanto, também falou sobre as dificuldades enfrentadas por Tiago Nunes no comando do Grêmio: “Não quero também jogar pedra nele. Ele é um cara de um trabalho muito legal. Mas, você pegar um time que joga de uma maneira, e você trabalha de outra, gera adaptação. E infelizmente, aqui no Brasil, não tem tempo. É da cultura.”

Sobre aposentadoria no final da temporada, o jogador não foi definitivo. “Estou com o pensamento de botar o Grêmio na Série A novamente. Tenho a cirurgia para fazer, vai melhorar minha saúde em 200%, e aí sim posso pensar no que fazer para a próxima temporada.”

No fechamento da entrevista, Diego comentou sobre os rumores de que teria tido problemas com Felipão, treinador que passou pelo Grêmio pela última vez em 2021, no ano do rebaixamento. “Se um dia ele der alguma entrevista, gostaria que ele falasse sobre isso. Eu nunca respondi o Felipão, nunca discordei do Felipão um dia sequer. Tudo que ele falava eu cumpria, até porque tenho muito respeito por ele. Ele pode querer não trabalhar comigo, isso é opção do treinador. Mas, não por eu ser laranja podre, não por eu ser algo desse tipo. Por ele achar que o meu jeito de jogar não encaixa no time dele. É normal.”

O jogador seguiu negando que tenha tido problemas com Luiz Felipe Scolari e até contou uma história de bastidor: “Isso nunca aconteceu. Tenho certeza, durmo com a cabeça tranquila. Procurei fazer as coisas da melhor forma, infelizmente as coisas não deram certo. Porque eu não sei, mas não deram. (…) Muito pelo contrário. Um dia teve um problema no Maracanã com os jogadores do Flamengo. E eu fui o primeiro a comprar o barulho dele. Fui dentro dos caras, cobrei respeito e ele sabe muito bem”.

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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