“Com todos seguindo a mesma base, vamos aumentar o nível de segurança”, diz médico sobre a elaboração do protocolo da CBF

Foto: (Lucas Figueiredo/CBF)

Um dos médicos que atuou na construção do “Guia Médico de sugestões protetivas para retorno das atividades do futebol brasileiro”, da CBF, Fernando Funchal, integrante do departamento médico do Avaí, concedeu entrevista à Rádio Grenal para dar detalhes sobre a proposição da entidade para o retorno inicial dos trabalhos nos clubes de futebol.

Conforme o médico, a construção da base protocolar médica visa dar mais segurança a retomada dos trabalhos, inicialmente começando pelo treinamentos: “Com todos seguindo a mesma base de protocolo, vamos aumentar o nível de segurança. A ideia é iniciar esses treinamentos para que, de maneira segura, se tenha o mínimo de forma física para, quando possível, retornar com os jogos. Nossa sugestão foi fazer os testes rápidos para que já se tenha uma ideia do seu grupo de pessoas no clube. Se for possível retornar, vamos seguir orientações bastante rigorosas de preservação.”

O guia

A elaboração do guia foi montada pela Comissão Nacional de Médicos da CBF com Nemi Sabeh Junior, médico da seleção feminina, mais os chefes dos departamentos médicos do Atlético-MG, Rodrigo Lasmar, que também é da Seleção, do Flamengo, Márcio Tannure, do Avaí, Luis Fernando Funchal, e da Ponte Preta, Roberto Nishimura. O infectologista Sergio Wey, do Hospital Albert Einstein, orientou os médicos.

Ainda houve a consulta de protocolos médicos que já estão sendo utilizado em outras partes do mundo, como nas federações da Espanha, de Portugal e em alguns clubes do Japão e da Alemanha, como o Bayern de Munique e o Bayer Leverkusen.

O documento foi encaminhado para o parecer do Ministério da Saúde. A previsão é de publicação e distribuição nesta segunda-feira (4).

Alguns dos pontos definidos pelo protocolos prevê testes rápidos de coronavírus  para todos jogadores e familiares, além da comissão técnica e estafe envolvido nos clubes e jogos. O documento não diz quem vai comprar os testes;  medição de temperatura na chegada dos atletas e demais envolvidos nos locais de treinamentos; treinos com grupos separados – horários agendados para a chegada de todos. Com uso de máscaras em comissão técnica e estafe, com as reuniões necessárias realizadas por vídeo; jogadores devem ir já vestidos para os treinos, com utensílios pessoais; vestiários devem ser evitados no início; tratamento médico e fisioterapia com cuidados especiais – priorizar atletas lesionados e em casos pós-operatórios; academias devem ser evitadas no primeiro momento e a contratação de empresas de desinfecção e descontaminação.

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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