A Justiça da Suíça rejeitou pedido de efeito suspensivo, e Paolo Guerrero segue impedido de jogar

Mais uma frustração a Paolo Guerrero. A esperança do atacante peruano de voltar a atuar caiu por terra nesta segunda-feira (01). A Justiça Federal da Suíça negou pedido de efeito suspensivo feito pelo atleta para ficar à disposição de Odair Hellmann e, enfim, estrear pelo Internacional. Assim, o jogador segue com a pena a cumprir e dificilmente volta a campo antes de abril, quando sua punição imposta pelo TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) se encerra.

Guerrero tentou a aprovação de uma nova liminar pouco mais de um mês após ter a antiga, com a qual participou da Copa do Mundo pelo Peru, revogada, às vésperas de sua estreia, que ocorreria contra o Palmeiras (empate em 0 a 0). Desde então, se viu impedido de, inclusive, trabalhar com os companheiros no Centro de Treinamentos do Parque Gigante.

Assim, retornou a Lima. Longe dos colorados, mas em contato com os amigos de Porto Alegre, buscou manter a forma, além de participar de reuniões com autoridades e de muito apego à família. Para tentar sua liberação, Guerrero e sua equipe promoveram uma inspeção no hotel ao qual alega ter tomado o chá contaminado que causou a punição por doping. Algo que entende ser culpa do estabelecimento.

“Estou muito indignado de voltar neste local onde passei mal. Estou punido por oito meses a mais e lutando pela minha inocência. É óbvio que querem acabar com a minha carreira. Queria estar no meu país jogando, celebrando, mas estou aqui passando vergonha. Não estou bem. Estou indignado por passar por este momento”, afirmou à época.

O caso Guerrero

Em 23 de agosto, a Justiça da Suíça revogou o efeito suspensivo que dava ao atacante o direito de entrar em campo. Assim, terá que cumprir o resto da punição por doping e ficará mais sete meses longe dos gramados, a menos que consiga reverter do diminuir a pena no julgamento do recurso, cuja data ainda não foi marcada, ou consiga o efeito suspensivo. Caso contrário, só poderá atuar a partir de abril de 2019.

O peruano foi condenado a cumprir um ano de suspensão por doping após o exame acusar a presença de um metabólito da cocaína em seu organismo, em outubro do ano passado, no jogo contra a Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Em dezembro, o jogador conseguiu a redução da pena para seis meses, o que permitiria ao peruano voltar a vestir a camisa do Flamengo em maio deste ano e liberaria o jogador para disputar o Mundial da Rússia.

Guerrero voltou a jogar no dia 6 de maio, apenas três dias após ser julgado em última instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça. Ele participou de três jogos do Flamengo no período, contra Inter, Ponte Preta e Chapecoense, marcando um gol contra a equipe catarinense. Ainda em maio, o TAS ampliou a pena para 14 meses de suspensão. No entanto, o peruano conseguiu efeito suspensivo na Justiça Comum da Suíça para disputar o Mundial de 2018.

O atacante disputou a Copa da Rússia pela seleção peruana, mas caiu na fase de grupos. Deixou a sua marca na vitória por 2 a 0 sobre a Austrália. Em julho, voltou ao Flamengo para aparecer em mais quatro compromissos pelo Brasileirão. Sem acerto para permanecer na Gávea, assinou com o Inter por três temporadas, mas não chegou a estrear com a camisa colorada.

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