Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Com um especial em sua programação, a Rádio Grenal relembrou, neste domingo, um episódio marcante da história do Inter: o título mundial sobre o Barcelona, em dezembro de 2006. E, os protagonistas dessa conquista, trouxeram detalhes inéditos da decisão, confira abaixo.
“Me lembro até hoje do Abel falando para confiar na vitória, para confiar na ideia dele, que tudo daria certo.”
“O Barcelona ter vencido por 4 a 0 o América do México me assustou. Fiquei temeroso. Mas depois, conversando com o Abel, fui vendo os espaços que o clube mexicano dava e vendo que a gente não daria. Assim, me tranquilizei.”
“Escuto sempre o discurso do Fernandão no vestiário e me arrepio. Um jogo contra um adversário fortíssimo, mas a confiança do grupo era grande. Essa confiança do líder e do grupo todo fez a diferença. A gente mudava a maneira de jogar sem substituir. Isso muito graças a cultura tática do Fernandão.”
“A semifinal do Mundial foi contra um time que era forte, que vinha disputando a competição há cinco anos, com o mesmo grupo praticamente, com o mesmo técnico. A responsabilidade era nossa. Esse jogo foi muito complicado.”
“Foi lindo chegar em Porto Alegre e ver o mar vermelho nos esperando. Uma festa grande. Ali me dei conta do tamanho do que a gente tinha conquistado.”
“Fernandão era um pouco de tudo. Um líder, parceiro, que puxava tudo para cima, amigo de todos. Ele foi fundamental para o nosso título. Foi um ícone pra aquele grupo. Ele era diferenciado.”
“Nosso nível de concentração era muito grande. A gente sabia da dificuldade, mas a gente sabia também que tínhamos chego ali com mérito. Era todo mundo dar tudo e mais um pouco para atingir o objetivo.”
“Aquela defesa no chute do Deco ficou como uma marca da minha passagem pelo clube. Era um momento difícil da partida. Uma bola no ângulo, bem batida, mas foi uma bela defesa. Marcou para mim e para todos os torcedores.”
“Foi uma jogada muito bonita. Começou com o Índio na lateral, ganhamos por cima e sobrou para o Iarley que fez uma grande jogada, linda. Luiz Adriano apareceu e eu também. Ele me tocou e graças a Deus deu tudo certo.”
“Eu chutei como deu, de três dedos e forte, a bola pegou no goleiro. Eu só chutei. O importante é que a bola entrou e todos comemoraram. Nada foi fácil, mas conseguimos.”
“Não fomos lá só para defender. A gente sabia que o nosso time era muito bom. Havia uma confiança muito grande de que a gente podia ser campeão.”
“Depois do jogo, o Fernandão gritou. Ele tava muito feliz. Ele disse que sabia que seria campeão, muito eufórico, uma felicidade sem tamanho.”
“A gente acreditou muito que era o nosso momento. Quase todos ali estavam vivendo o grande momento da carreira. Para muitos era o primeiro clube grande. Era o nosso momento de fazer história.”
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