Inter crê em ‘sensatez’ e boa relação para negociar férias e salários com os atletas

Foto: (Ricardo Duarte/S.C.Internacional)

O Inter já está em fase final do estudo para medir os impactos da paralisação momentânea do futebol, por conta do Covid-19. E, com os prejuízos nas receitas, o clube indica que irá iniciar nos próximos dias as conversas com o grupo de jogadores para a negociação de férias e salários.

Para resolver as questões trabalhistas, a direção do colorado crê na sensatez e se mostra otimista por uma resolução tendo em vista a boa relação com o elenco, como apontou o vice-presidente Alexandre Chaves Barcellos, em entrevista à Rádio Grenal.

“Levando em conta a boa relação que temos com os nossos atletas, em uma situação difícil como essa, vamos negociando com eles, dentro de uma sensatez, pra chegar a um acordo. Não podemos forçar nada.  Negociamos sempre diretamente com os nossos atletas, passando aquilo que podemos fazer. No olho no olho, dentro de uma sensatez, vamos chegar a um denominador comum junto com eles”, declarou o dirigente.

Enquanto o futebol segue suspenso, a Comissão Nacional de Clubes (CNC), apresentou uma proposta para a Federação dos Atletas Profissionais de Futebol para a resolução de questões trabalhistas envolvendo os clubes e atletas. Entre as medidas, estão a concessão de férias coletivas de 20 dias e a redução de remuneração dos atletas em 25% durante o período de suspensão das competições. Pelo lado do Inter, a pauta começará a ser debatida com alguns líderes do time nos próximos: “Estamos em um momento de força maior que vai trazer prejuízos a todos. Quando colocamos em pauta essas questões de antecipação de férias dos jogadores e redução salarial, é em cima de toda essa situação. Estamos fazendo alguns exercícios especulativos de projeção de prejuízos, pois não sabemos o tempo de paralisação. É difícil.”

Quanto ao futuro das competições, Alexandre destacou que é preciso avaliar a situação levando em conta a situação de clubes menores, ressaltando a importância da renda gerada por estes torneios: “A sensação que eu tenho hoje é que o Gauchão 2020 terá uma continuidade. Temos que ter a compreensão que o futebol brasileiro não é feito só por jogadores da Série A. Temos que ter uma compreensão social também. O orçamento dos clubes depende muito da renda gerada pelo Campeonato Brasileiro, então é difícil imaginar que tenhamos alteração na realização dessa competição.

 

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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