Segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Grêmio

Mano Menezes admite atuação ruim e pede calma após goleada do Grêmio para o Bahia

Compartilhe esta notícia:

Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Após uma noite para esquecer, o Grêmio foi goleado por 4 a 0 pelo Bahia, em Salvador, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado escancarou as fragilidades da equipe e interrompeu a sequência de bons desempenhos sob o comando de Mano Menezes. Na entrevista coletiva, o técnico reconheceu a má atuação, falou sobre as ausências que afetaram o time e destacou a necessidade de aprender a lidar com momentos de dificuldade.

Mano começou explicando o pedido de calma feito à beira do campo, em meio à pressão baiana. “O pedido de calma na beirada do campo era pra isso, né? Essa é uma hora que todo mundo sabe que a bola tem que parar, que as coisas não estão bem, que o jogo não pode andar naquele ritmo que o adversário quer”, afirmou. O treinador lamentou que o Grêmio tenha deixado o jogo fluir no ritmo imposto pelo Bahia. “A gente tava deixando o jogo ir no ritmo que quem tá ganhando o jogo quer, quem tá mandando e tá controlando o jogo quer. Aí tem que cair o goleiro, tem que respirar, tem que trazer gente na beirada do campo pra conversar um pouco, pra fazer os ajustes.”

Mesmo reconhecendo os desfalques, Mano não se eximiu de responsabilidade. “Com qualquer desfalque, o Grêmio não pode apresentar o jogo que apresentou hoje”, declarou. O treinador também explicou as ausências de Arthur e Marcos Rocha, além da precaução com Cuéllar. “Eu saí convicto de que íamos ter o Arthur na quinta-feira, pela conversa que a gente teve, e depois as horas seguintes apontaram para não ter. O Marcos Rocha sentiu um esticão, mas tem experiência suficiente para saber que não dava para continuar. Temos uma semana pela frente, e uma semana é bastante tempo. O Cuéllar é um caso que a gente tem tratado com muito cuidado, tentando empurrar um pouco cada vez mais.”

Para Mano, a falta de algumas peças importantes mexeu na estrutura coletiva e trouxe de volta velhos problemas. “O significado das ausências deles é que a gente voltou a ser um Grêmio que a gente não queria mais ser”, lamentou. “A equipe vinha apresentando uma condição melhor, mas hoje não entregou nada.”

O treinador também reconheceu o peso do momento físico da temporada, que tem afetado várias equipes. “Chegou num ano em que até, aparentemente, teríamos uma condição melhor, que foi da parada para o Mundial. Mas, infelizmente, todas as equipes estão passando por isso. Estamos em outubro, e muita gente aí está pagando essa conta também”, observou.

Apesar da dura derrota, Mano pregou serenidade e aprendizado. “Tem dia em que nada dá certo, e hoje foi um dia desses”, disse. “É isso que a gente leva. Quando você tem dificuldade, tem que saber perder, porque nós vamos perder. Mas hoje foi um dia não, e a gente vai saber também analisar como dia não, porque essas coisas acontecem com as equipes.”

Compartilhe esta notícia:

Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programa Boteco Grenal