Retorno de público nos estádios do Rio de Janeiro volta a ser discutido

O Flamengo deseja ter o Maracanã aberto ao público na segunda fase da Libertadores.

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Com as medidas sanitárias dos estados se tornando mais flexíveis, o retorno de público nos estádios do Rio de Janeiro voltaram a ser debate pela Prefeitura da cidade junto com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e o Complexo Maracanã na tarde da última terça-feira (8). No encontro, por videoconferência, participaram o presidente da Ferj, Rubens Lopes, Gutemberg Fonseca, da pasta de Ordem Pública (Seop), o CEO do Complexo Maracanã, Severiano Braga, entre outros ouvintes.

Segundo O Globo, a reunião indicou que o retorno do público não deve acontecer neste mês de setembro, como inicialmente projetado. A perspectiva é envolver todas as autoridades e os clubes no debate para levar um terço da torcida de volta aos estádios a partir do mês de outubro. No caso do Maracanã, a ideia é que esse número se aproxime dos 20 mil lugares ocupados. Porém, as autoridades de saúde ainda trabalham com uma quantidade pouco acima de 10 mil.

O Flamengo deseja ter o Maracanã aberto ao público na segunda fase da Libertadores, em novembro, e já vinha articulando o retorno da torcida. A Conmebol informou que a fase de grupos será sem público em todos os países.

Como gestores do estádio, Flamengo e Fluminense vão apresentar, através da empresa Maracanã, um plano para receber o público parcial respeitando as regras de higiene já vistas no protocolo do Estadual.

Caberá ao Botafogo fazer o mesmo no estádio Nilton Santos, e ao Vasco para São Januário, ambos com capacidade inferior. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, então, vai levar esses estudos para a Prefeitura e para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que não participou do primeiro debate. A entidade máxima do futebol brasileiro só vai se envolver diretamente após sinal verde das prefeituras.

Os órgãos públicos que ainda serão chamados a opinar são a Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e a CET-Rio. A questão do acesso aos estádios é vista como mais preocupante do que o público já dentro deles. Até o fim desta semana será marcado um novo encontro virtual com representantes de outros órgãos envolvidos em uma partida. A ideia é discutir a partir da próxima semana de forma constante o assunto.

De acordo com o médico Flávio Sá Ribeiro, professor da Uerj e também membro do comitê científico municipal, a definição de protocolos é importante para criar entre os torcedores o hábito do isolamento.

“Foi discutida a ideia da reabertura do Maracanã com uma quantidade bem pequena de torcedores para criar o hábito do afastamento social, enfatizar bastante isso com toda a segurança. Mas isso é uma coisa que precisa ser discutida primeiro com o estado e depois com os clubes, que serão os fiadores dessa proposta”, explica.

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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