Cuesta pede desculpas ao torcedor e afirma: “Todo mundo está fazendo sua autocrítica”

Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional

Após o treino de reapresentação desta segunda-feira (6), o zagueiro colorado, Victor Cuesta, concedeu entrevista coletiva, e falou sobre a derrota no clássico. Com a derrota no domingo, o colorado chegou a nove Grenais sem vencer. “A gente queria vencer, quebrar esse tabu de oito jogos sem vencer o Grêmio. Estávamos com muita expectativas para vencer. O Chacho nos deu todas as ferramentas para poder vencer, e infelizmente no campo não colocamos em prática. Ficamos muito abaixo do que a gente se preparou. Saímos com essa derrota que dói muito”, iniciou o zagueiro.

Cuesta explicou que a derrota balançou todos os jogadores e comissão técnica, mas atestou que a única forma de dar a volta por cima é seguindo em frente: “Temos que refletir. Todo mundo está fazendo sua autocrítica. Sabemos que ficamos muito abaixo ontem. Mas temos que olhar para frente, porque temos time para brigar por coisas importantes. […] Eu sou convicto de que a única forma de seguir adiante é trabalhar. Temos um grande treinador, com todas ferramentas para nos desenvolver. Temos que acreditar em nós e trabalhar dentro de campo”.

Os dois gols marcados pelo Grêmio na partida, mostraram uma confusão de posicionamento, principalmente na ala defensiva do colorado. Cuesta jogou ao lado de Bruno Fuchs, jogador mais jovem do que a outra opção de Coudet, Rodrigo Moledo. Mas o argentino não coloca a culpa da má atuação em seu colega de zaga: “Eu reconheço que defensivamente a gente estava desorganizado. A gente tem jogado com o Bruno Fuchs. Foram 6 jogos na Libertadores, uma competição difícil, e não levamos gols. Não é porque perdemos ontem, e fomos mal, que muda. É um guri que tem personalidade e um futuro muito grande pela frente.  Todo mundo tem culpa”.

“A gente entende o torcedor. Nós também sofremos. Eu queria pedir desculpas pro torcedor e pro clube. Somos seres humanos. Passamos o ano jogando e viajando, quando voltamos para nossas famílias com uma derrota é muito ruim”, declarou, por fim, Cuesta.

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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