Após o Grenal 431, Ramírez reclama da sequência de partidas: “Jogar de três em três dias, é complicado”

Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional

Inter perdeu de virada para o Grêmio por 2 a 1 no Beira-Rio o clássico Grenal 431. Após o primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho, o treinador colorado Miguel Ángel Ramírez e o diretor executivo, Paulo Bracks, concederam entrevista coletiva e esclareceram alguns assuntos relacionado ao jogo e a sequência do trabalho da comissão técnica.

Zé Gabriel

Pelo segundo jogo consecutivo, o zagueiro errou em lances que resultaram em gols dos adversários. Questionado sobre essas falhas, Ramírez falou: “O Zé Gabriel não erra sozinho. Todos erramos, isso é injusto. Vejo todos os jogos. Vendo os jogos de novo, o rendimento dele está sendo positivo”, e ainda finalizou dizendo que dos defensores ele é a melhor opção do elenco: “Tenho informações de dia a dia, do treinamento, e no momento o jogador que está desempenhando melhor é o Zé Gabriel.”

Sequência de jogos

Devido ao calendário brasileiro, os clubes não tem muitos dias de treinamento e também têm dificuldades na recuperação dos atletas. O comandante espanhol reclamou dos jogos seguidos: “A Sequência de partidas pesam as pernas. Nos últimos minutos, não podemos substituir todos. Pesam as pernas e a cabeça.” Projetando a partida de quinta-feira (20), contra o Olimpia no Paraguai pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, completou: ”Para a partida de quinta-feira, temos que ver quem estará com condições de ajudar, de competir. É complicado, a sequência de jogar de três em três dias, é complicado.”

Continuidade do trabalho

Depois da entrevista coletiva do Miguel Ángel Ramírez, o diretor executivo do Inter, Paulo Bracks foi submetido a diversas perguntas quanto a uma possível demissão caso a equipe seja eliminada na fase de grupos da Libertadores. Bracks rechaçou essa possibilidade: “Eu entendo que haja crítica, mas a gente está muito tranquilo e muito convicto do trabalho. Temos que blindar e dar continuidade a comissão técnica.” A decisão de manter o comandante é algo que a direção tem total certeza, e o dirigente concluiu: “Estamos seguros do que está sendo feito, muito convictos. Não terá nenhuma ruptura radical.”

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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